domingo, 20 de dezembro de 2009

20.12.09 – Death Valley – Vale da Morte

O nome vem bem a calhar, já que quase morremos de cansaço.

Saímos do hotel por volta das 08:00, abastecemos e seguimos, chegamos no vale era mais de 11:00, seguimos para o Norte e achamos um castelo no meio do nada. Estava um frio de lascar, descemos, tiramos fotos, bem bacana o castelo, porém estava fechado e custava em torno de 28,00 dólares para poder entrar nele. Um absurdo já que o castelo nem era muito grande, mas foi legal, devia ser bem antigo, depois vou pegar o nome dele direito e ler a respeito.

Pelo mapa que ganhamos ao pagar 20,00 dólares para entrar no vale, vi uma cidade no meio de uma rua e escrito embaixo, ghost city, então falei para o Dani para irmos lá, já que é uma das atrações mais legais do vale.

A rua era de chão, andamos nela cerca de 1 milha, depois tivemos que deixar o carro e seguir a pé. Tinha uns 7 carros lá. Andamos por MUITO tempo, uma estradinha no meio das montanhas, de pedregulhos e sempre subindo, foi de morrer, parei umas 3 vezes para descansar. Encontramos algumas pessoas voltando e quando vimos uma família de bicicleta perguntamos se estava muito longe ainda. Eles responderam que sim, muito longe, disseram mais algumas coisas que não entendemos e que a vista era muito bonita.

Então motivados, continuamos a andar. Não sabíamos que era tão longe, então não levamos água nem comida, nem nada, tudo ficou no carro. Quando eu pensei que ia desmaiar de tanto caminhar e de fome (única coisa que havíamos comido eram donuts), o Dani falou para eu esperar que ele iria andar mais pra frente um pouco. Depois que os passos do Dani sumiu, o único barulho que eu ouvia era a minha respiração, se eu segurasse a respiração, era como se não existisse. Comecei a ficar com frio e continuei a subir sozinha, não demorou muito o Dani voltou e disse “400”. Ele estava contando os passos desde que havia voltado. Não achou o final da trilha e disse que ainda parecia ter muito pela frente.

Tristes voltamos, estamos com muita fome e a subia havia nos enfraquecido muito. O Dani foi contando até chegar ao carro. Como era descida, foi bem mais rápido para voltar. O Dani contou quase 6.200 passos, ou seja, ida e volta deu quase 12 mil e 200 passos. Quase chorei de felicidade quando entrei no carro.

Depois seguimos viagem por outro lado, era caminho para voltar para Las Vegas, uma vista bem melhor.

Chegamos ao hotel era umas 19:00, que cansativo... Fomos comer no hotel, sanduíche pra varias... Depois perdemos mais alguns trocados no cassino e derrotados fomos para o quarto. Ainda não tivemos tempo de sair a pé e tirar fotos da cidade, faremos isso amanhã, tem muita coisa legal que só iremos aproveitar se caminharmos mais alguns quilômetros.

Mônica

19.12.09 – Luxor Hotel – Las Vegas

Saímos do hotel, e fomos a outro outlet e depois seguimos para um shopping, assistimos uma apresentação de natal, com dançarinas e Papai Noel, foi muito legal, quase acreditei novamente em Papai Noel. Depois fomos para o hotel Luxor, um show, bem no meio do movimento, é um hotel com o tema do Egito, é uma pirâmide, com esfinges e várias coisas bacanas. Tanto no Stratosphere quanto aqui no Luxor, é possível beber drinks, cerveja, água, refrigerante a vontade, desde que esteja jogando, lembrando que é costume deixar gorjetas para as atendentes. O Dani pegou uma cerveja e esqueceu desse detalhe... mas ela nem falou nada.

O elevador que foi a maior sensação, ele subia e descia na diagonal. Dentro do hotel, tem várias motos antigas em exposição, dois carros sendo sorteados, um deles é um corvete preto do Cris Angels, um ilusionista que faz show aqui no hotel muito famoso. O pessoal do hotel ofereceram convites pra gente, 2 com o preço de 1, ainda não sabemos se vamos, não lembro se era 50,00 ou 75,00 dólares. Gostaria de ir ao show, pois dizem que os shows de Las Vegas são os melhores.

O Dani gostou mais do Stratosphere, pois lá tinha várias meninas nas mesas de pôquer e outras mesas de jogos que usavam roupas nada comuns, shortinhos ou saias aparecendo a poupa da bunda com meia arrastão e sapato de salto, com o cabelo parecendo aquelas mulheres de novelas mexicanas, nem preciso dizer os 2 kg de maquiagens estavam presentes. Enquanto no Luxor todo mundo usava um uniforme padrão, camisa e calça social.

Eu disse ao Dani que ele poderia voltar ao Stratosphere que eu ia para o Excalibur, outro hotel temático, nesse tem um show de uns rapazes bonitões e fortões que rasgam a roupa e tal... Até sugeri a ele que poderíamos passar uma noite cada um para um lado sem cobranças hahahaha

Hoje o dia foi tranqüilo, pois não tínhamos nada programado. Não conseguimos achar uma lavanderia ainda.

Las Vegas é sem dúvida uma cidade bem diferente. Logo de manhã, quando saímos, lá pelas 08:00, já tem gente jogando nas mesas, uns parecem que não saem do cassino há semanas. Tem gente de todo tipo e de toda nacionalidade, tem muita mulher perua, com salto alto, vestido brilhoso e 2 kg de maquiagem. Tem muita limusine, hoje vimos umas 2 da Hummer, o Dani achou lindo, eu achei horrível, parecia um tanque de guerra, quadradão.

A cidade a noite é fantástica, muita luz, mas achei que fosse diferente, mais deserta, mas pelo contrário, o trânsito aqui é quase caótico, tem muita gente nas ruas. Parece até New York, quando fecha o sinal para os pedestres, junta aquela multidão.

À noite fomos para o hotel, estamos pior que velhos, mas mesmo aqui em Las Vegas, é diferente, tem muito idoso, principalmente nos cassinos. Como pegaríamos estrada no dia seguinte achamos melhor dormir cedo.